Páginas

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

As Chuvas Ácidas

As chuvas ácidas designam-se por terem o valor de pH mais baixo que as chuvas normais (pH de, aproximadamente, 5,6). Todas as chuvas com pH inferior a 5 são consideradas chuvas ácidas. Este termo tem-se usado desde 1872 até à actualidade.
O pH da chuva tem decaído desde a Revolução Industrial. Hoje em dia é mais frequente a queda de chuvas ácidas do que antigamente. Estas chuvas podem ter um pH mais baixo que 3. A primeira ocorrência de chuva ácida foi relatada em Manchester, em Inglaterra.
Estas chuvas formam-se quando o dióxido de enxofre e os óxidos de azoto, emitidos para a atmosfera principalmente pelas centrais termoeléctricas e pelos veículos automóveis, reagem com a água da chuva presente nesta e produzem ácido nítrico e ácido sulfúrico. Como são ácidos com um valor de pH baixo, tornam a água bastante ácida.
Quando esta água cai sobre a forma de precipitação altera as características do solo, causa a acidificação dos lagos e cursos de água naturais, provoca lesões graves nas plantas que, por sua vez, vão afectar os animais, e provoca a destruição de estátuas e monumentos, especialmente em mármore. Estas chuvas causaram danos irreparáveis em algumas florestas do Norte e do centro da Europa.
Actualmente, os países da União Europeia estão sujeitos a uma directiva que os obriga a reduzir as emissões de dióxido de enxofre das centrais termoeléctricas e a ter todos os carros que são vendidos equipados com conversores catalíticos, impedido a emissão de gases tóxicos para a atmosfera.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Madeiras Estrangeiras

Há vários tipos de madeiras estrangeiras. Alguns exemplos são:

A Sucupira

  • Essência: provém de folhosa do Brasil.
  • Cor: castanha, com laivos claros.
  • Textura: grosseira de fios revessos.
  • Dureza e peso: muito dura e pesada.
  • Outras características: retráctil, difícil de trabalhar, e durável.
  • Aplicações: carpintaria de exteriores.

O Mogno

  • Essência: folhosa de diferentes espécies Americanas e Africanas.
  • Cor: desde castanho-claro (cor de canela), até castanho-avermelhado, dependendo da proveniência.
  • Textura: grosseira mas uniforme.
  • Dureza e peso: moderadamente dura e pesada (590 kg/m³)
  • Outras características: pouco retráctil.
  • Aplicações: marcenaria.

A Câmbala

  • Essência: provém de uma folhosa.
  • Cor: amarelo-dourado acastanhado.
  • Textura: fina de fio geralmente revesso.
  • Dureza e peso: moderadamente dura e pesada
  • Outras características: pouco retráctil.
  • Aplicações: construção civil e carpintaria de interiores.

A Tola Branca

  • Essência: provém de uma folhosa.
  • Cor: amarelo-pálido.
  • Textura: fina e moderadamente grosseira, mas uniforme.
  • Dureza e peso: moderadamente dura e leve.
  • Outras características: pouco retráctil. Possui razoável resistência mecânica.
  • Aplicações: bastante utilizada no fabrico de contraplacados e na construção civil em revestimentos interiores.

O Mussibi

  • Essência: provém de uma folhosa.
  • Cor: vermelho-rosado.
  • Textura: muito fina e de fio revesso.
  • Dureza e peso: muito dura e pesada.
  • Outras características: pouco retráctil. Bom comportamento mecânico ao choque e ao desgaste.
  • Aplicações: parquetagem e construção civil.

A Andiroba

  • Essência: folhosa do Brasil.
  • Cor: castanho-avermelhado.
  • Textura: fio geralmente revesso, desenho listado.
  • Dureza e peso: dura e leve.
  • Outras características: fácil da trabalhar e durável.
  • Aplicações: folheados, contraplacados, e marcenaria.

O Pau-roxo ou Amarante

  • Essência: provém de uma folhosa.
  • Cor: roxa uniforme que vai escurecendo com a exposição ao ar.
  • Textura: moderadamente grosseira e fina, de fio recto ou ondulado.
  • Dureza e peso: dura e pesada.
  • Outras características: retráctil.
  • Aplicações: decoração e parquetagem.

O Pau-cetim

  • Essência: provém de uma folhosa.
  • Cor: amarelo-claro ou amarelo-limão.
  • Textura: média uniforme e lustrosa de fio recto ou ondulado.
  • Dureza e peso: dura e moderadamente pesada.
  • Outras características: retráctil.
  • Aplicações: parquetagem.

O Cúngulo

  • Essência: provém de uma folhosa.
  • Cor: castanho-avermelhado.
  • Textura: fina e uniforme.
  • Dureza e peso: dura e pesada.
  • Outras características: muito durável, com tendência para abrir fendas e empenar durante a secagem.
  • Aplicações: parquetagem de qualidade superior.

O Undianuno

  • Essência: provém de uma folhosa de Angola.
  • Cor: castanho-avermelhado.
  • Textura: fio geralmente revesso e desenho listado.
  • Dureza e peso: dura e leve.
  • Outras características: fácil de trabalhar e durável.
  • Aplicações: folheados, contraplacados e marcenaria de qualidade.

Também existe o pau-preto que é castanho-escuro, a riga que é castanha-avermelhada e na textura tem desenho listado, o diomaso que é amarelado, a tácula que é avermelhada, o vinhático que é castanho-avermelhado e o lodo que é esbranquiçado.

A Tolerância

Os últimos anos têm sido marcados por um acentuado aumento da intolerância, extremismo e violência em todo o mundo. Esta inquietante tendência é estimulada, em parte, pela crescente tendência para definir as diferenças em termos de identidade e não em termos de opiniões ou de interesses.
Em consequência disso, indivíduos e comunidades inteiras são atacados e alvo de violência, simplesmente devido à sua origem étnica, religião, nacionalidade ou outra. Essas ameaças, que vão desde genocídio em grande escala até humilhações provocadas pela intolerância diária, deveriam ser um motivo de preocupação para todos. Cada um de nós deve esforçar-se por defender os princípios da tolerância, do pluralismo, do respeito mútuo e da coexistência pacífica. Deve-mos estar dispostos a corrigir estereótipos e preconceitos e a defender as vítimas de discriminação.
O combate à intolerância passa, em parte, por garantias jurídicas. O direito à liberdade de culto e o direito à não-discriminação por motivos religiosos estão há muito consagrados no direito internacional e muitos países incorporaram-nos na sua legislação nacional.
Mas o direito é apenas um ponto de partida. Toda e qualquer estratégia destinada a facilitar o entendimento, deve assentar na educação. Há que aprender a conhecer as diferentes religiões, tradições e culturas, para que os mitos e distorções possam ser vistos como aquilo que são. Devemos criar oportunidades para os jovens, oferecendo- -lhes uma alternativa credível ao canto da sereia, do ódio e do extremismo. E é preciso que, ao mesmo tempo que protegemos a liberdade de expressão, nos esforcemos para impedir que os meios de comunicação sejam usados para propagar o ódio e humilhar as pessoas.
Nada disto acontecerá se personalidades influentes e institucionais públicas não chamassem a si essa tarefa. Pelo seu lado, a ONU, que realizara, desde há muito, uma série de actividades de promoção e protecção dos direitos humanos, institui uma “Aliança de Civilizações”, destinada a atenuar as divergências e a superar os preconceitos e a polarização que constituem uma ameaça potencial à paz mundial.
Mas às iniciativas públicas devem formar-se em esforços individuais. Assim, neste Dia Internacional da Tolerância, reafirmemos que a diversidade de ideias, de convicções e de maneiras de agir e um dom precioso e não uma ameaça e procuremos construir comunidades mais tolerantes, imbuídas dessa ideia.

Extremismo – adopção de teorias extremas
Étnica – relativa aos habitantes de uma religião ou país
Genocídio – destruição metódica de um grupo étnico ou de uma raça pelo extermínio dos seus indivíduos
Pluralismo – doutrina teórica
Coexistência – existência simultânea
Estereótipo – impressão ou obra impressa numa chapa de caracteres fixos
Discriminação – separação
Mito – narrativa fabulosa de origem popular; coisa inacreditável
ONU (sigla) – Organização das Nações Unidas
Divergência – acto ou enfeito de divergir


Para outros textos relativos a este tema,clique aqui (esta referência irá dar a outro blogue).

Educação Ambiental

Educação Ambiental é saber conhecer o ambiente, preservando-o e utilizando sustentavelmente os seus recursos. A educação ambiental tenta despertar a consciência e a preocupação do Homem para o ambiente e os seus problemas, mostrando que o Homem também faz parte do meio ambiente. Só se passou a usar o conceito de Educação Ambiental a partir da década de 70, quando se disseram quais eram os seus principais objectivos e práticas pedagógicas. Este conceito foi desenvolvido em vários países, por iniciativa de professores, investigadores e técnicos, em vários âmbitos.
Os principais objectivos da educação ambiental são:
— Ajudar as pessoas a adquirir uma consciência do ambiente global e a sensibilizar-se para estas questões;
— Ajudar as pessoas a compreender o ambiente e os seus problemas;
— Ajudar as pessoas a sentir interesse e preocupação pelo ambiente, motivando--as de tal modo que possam participar na sua protecção e na sua melhoria;
— Ajudar as pessoas a adquirir as aptidões necessárias para determinar e resolver os problemas ambientais;
— Proporcionar às pessoas a possibilidade de participar activamente nas tarefas que têm por objectivo resolver os problemas ambientais.
Todos nós devemos ter respeito pelo ambiente, cuidando dele, preservando-o e não o poluindo.
Os temas principais da educação ambiental são o meio ambiente, o aquecimento global e o desenvolvimento sustentável:
— Todos nós devemos preservar o meio ambiente, ou seja, não deitar o lixo para o chão, plantar árvores, não fazer fogueiras nas florestas, e muitas outras coisas essenciais;
— Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual e futuras, ou seja, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico, usando razoavelmente os recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.
— O aquecimento global tem vindo a aumentar nos últimos anos devido ao aumento do efeito de estufa e à poluição. O aquecimento global é o aumento da temperatura do ar e dos oceanos.